3.c) Ligações de átomos e moléculas
A matéria normal detecta-se diretamente com os nossos sentidos e é formada por átomos e moléculas. Nos apartados anteriores vimos a nova teoria do átomo da Mecânica Global, agora vamos explicar a constituição das moléculas e as suas propriedades sob a mesma perspectiva.
A Mecânica Global permite visualizar os átomos e moléculas na estrutura reticular da matéria ou Éter Global ao proporcionar partículas elementares como loops da referida estrutura, forças de atração como a gravidade e o eletromagnetismo e, finalmente, forças de repulsão como a gravidade negativa ou o eletromagnetismo.
Convém também recordar o conceito de temperatura ou movimento dos átomos e moléculas, de caráter estacionário ou de vibração que relaxa a tensão eletromagnética entre o núcleo atômico e o seu ambiente.
As moléculas significam restrições ao movimento individual dos átomos, bem sejam moléculas de um elemento puro ou moléculas com átomos de vários elementos químicos. Essas restrições são principalmente consequência das ligações moleculares.
As principais ligações moleculares são:
Ligação iônica.
Devido à barreira energética de estabilidade dos elétrons, um átomo pode perder um elétron e outro ganhá-lo para formar uma ligação iônica. Em qualquer caso, o importante é compreender o que são os elétrons e porque se formam onde se formam; ou seja, não só se produz a cessão do elétron, mas sim uma mudança da localização e orientação espacial dos átomos.
Experiência simples de física.
Imaginemos um lençol estendido no plano horizontal e fixo no meio. Agora, em cada extremo uma pessoa vira 90 graus o lençol em sentido contrário, não se formará nenhum loop em nenhum lado; mas se a parte horizontal do centro se vira 90 graus em qualquer direção provocará um loop ou giro de 180 graus num lado e desaparecerá o giro inicial de 90 graus no outro extremo.
Ligação covalente.
A ligação covalente produz-se quando dois ou mais átomos partilham elétrons no que se denomina um orbital molecular.
As regras de equilíbrio gravito-magnético das órbitas eletrônicas num átomo propostas pela Mecânica Global devem aplicar-se ao conjunto das forças devidas à presença de mais e, por vezes, distintos átomos, dando lugar as orbitais ao longo das moléculas.
A ligação covalente das moléculas é, em princípio, bastante mais forte que a ligação iônica, pois, além de serem os átomos mais próximos, a barreira energética de estabilidade dos elétrons tenderá a manter os referidos átomos juntos.
A página sobre a Gravidade nas distâncias curtas, mencionada dentro do apartado da Interação gravitacional, nos dá outra perspectiva. Os elétrons de uma ligação covalente supõem uma força de sujeição entre dois átomos de uma molécula e, ao mesmo tempo, impedem que os átomos se possam aproximar mais.
Experiência simples de física.
Fazer um nó corredio feito sobre duas cordas paralelas, depois separá-las num dos extremos e comprovar que o nó não pode aproximar-se ao extremo sem desfazer-se muito.
Os mecanismos de estabilidade das moléculas são parecidos nas suas características principais aos da configuração eletrônica do átomo. Assim, quando um átomo é mais eletromagnético que o outro da ligação covalente, produz-se uma ligação covalente polar. No limite da polaridade da ligação covalente encontraríamos a ligação iônica, ao deixar de partilhar os elétrons.
Ligação metálica.
Os elétrons circulam como nuvens de elétrons em ligações covalentes em redes de átomos muito juntos. Essa estrutura e a grande mobilidade dos elétrons é a responsável pelas propriedades características dos metais.
Dissemos que as moléculas significam restrições de movimento dos átomos, mas também há restrições de movimento das moléculas como, por exemplo, as ligações covalentes em redes ou as próprias ligações metálicas.
Os denominados estados físicos da matéria, sólido líquido e gasoso refletem as estruturas atômicas e moleculares enquanto movimento individual de átomos e moléculas e outras características ou propriedades como dureza, maleabilidade, condutividade, solubilidade, etc.
Vejamos uma tentativa com detalhes concretos renormalizavéis do efeito da temperatura nos três estados físicos da matéria:
Estado sólido da matéria.
Os átomos e as moléculas necessitam mover-se todos simultaneamente, os loops da estrutura tridimensional de matéria não permitem às moléculas mover-se de forma individual, bem por ligações de redes, pela estrutura tridimensional das moléculas ou porque existem outros ajustes espaciais de diferenças gravito-magnéticas com força suficiente.
No entanto, com o aumento da temperatura, o núcleo dos átomos vai adquirindo mais energia e massa, o que aumenta o campo gravito-magnético e pelo efeito da gravidade repulsiva nas distâncias curtas afastam os pontos de relaxação eletromagnética que implicam as órbitas dos elétrons.
Na medida em que não se pode produzir esse afastamento, irá verificar-se um aumento da vibração dos núcleos e velocidade dos elétrons.
Estado líquido da matéria.
Mas chegará um momento em que a energia que representam a temperatura e a vibração provocará certa mobilidade molecular e entramos no estado líquido.
Estado gasoso da matéria.
O movimento das moléculas é totalmente independente e qualquer aumento da temperatura tem relação direta com a energia cinética, os choques elásticos entre moléculas e a pressão devida aos choques com as paredes que contêm o volume dos gases.
Na Wikipédia pode encontra-se muita informação e detalhes sobre as moléculas, as ligações moleculares e os estados físicos da matéria; se bem que todas as forças do átomo e das moléculas terão natureza virtual ou matemática.
As propriedades dos estados físicos de cada elemento ou composto químico são explicados em grande medida pelo tipo de ligação molecular, mas existem muitas outras variáveis e grandes exceções; por exemplo, existe um composto que passa de sólido a líquido com aumento de temperatura e depois volta a ser sólido antes de ser líquido de novo e finalmente gasoso.